Fake News não são uma mentirinha!

Fake News não são uma mentirinha!

um problema real com implicações profundas

Sites têm milhares de seguidores

A 11 de novembro de 2018, o Diário de Notícias dava conta de vários sites portugueses, com milhares de seguidores nas redes sociais, e que partilhavam noticias falsas ou dando um enquadramento distinto, gerando um mercado extremamente lucrativo.

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Site de desinformação e propaganda registado como Órgão de Comunicação Social

O problema é tão grave que um site de desinformação e vigiado pelo Medialab do ISCTE chegou mesmo a ser registado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

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Portugal está envolvido continuamente em casos de desinformação

Recentemente, o país esteve associado a pelo menos sete casos de desinformação sobre a guerra na Ucrânia e sobre a União Europeia, levando ao extremo de se anunciar que o país estava perto de sair da UE.

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Pensa antes de partilhar

O site é mesmo este?!

Muitas vezes, enganámo-nos ao escrever o endereço do site, cometendo algumas gralhas que são aproveitadas pelos disseminadores de desinformação para criar sites falsos muito parecidos com os sites de órgãos de comunicação reais.

Se encontrares um link numa rede social ou num email, passa o rato por cima da ligação antes de clicares. Dessa forma, conseguirás ver o endereço completo e verificar se o domínio te é familiar.

“Isto é esquisito!”

Se a notícia que estás a ler vem de uma fonte desconhecida, confere se a informação foi replicada em algum meio de comunicação social nacional (Público, RTP Notícias, Rádio Renascença, (claro!) o largo.) ou internacional (CNN, BBC, France 24 ou The New York Times).

Verifica se o conteúdo partilhado é atual: por vezes, artigos antigos são partilhados como se fossem atuais.

E tem atenção às páginas que segues: uma página com milhares de seguidores nem sempre é confiável. Verifica sempre o meio de comunicação e o autor que publicou a notícia, se a informação apresenta o contraditório e se tem mais do que uma fonte. Na dúvida, procura a página de contactos ou da ficha técnica para saberes quem faz aquele meio de comunicação social.

Além disso, não leias só o título e partilhes: lê o artigo completo antes de partilhar.

Eles querem nos tramar!”

As notícias falsas podem ser criadas a partir de quase tudo: desde a COVID-19 às abelhas. Um artigo que diz que algo aconteceu por algum motivo menos claro e que não vais saber daquilo em mais nenhum lado ou porque algum grupo assim o quis é motivo para que soem os alarmes.

As teorias da conspiração são bastante comuns, querendo causar a desconfiança das pessoas para com governos, polícia, comunicação social ou ciência. Além disso, os meios de desinformação e perfis utilizados para disseminar a informação, quando confrontados, tentam usar uma lógica reversa de que quem está errado és tu e que és tu que estás a confundir e a desinformar.

“A foto é a prova!

É certo que a desinformação utiliza, por vezes, fotos manipuladas para tentar apoiar aquilo que dizem. No entanto, é comum utilizar-se imagens verdadeiras fora do contexto, seja de outro país ou captadas com intervalos de tempo de meses ou de anos.

Verifica se a imagem já foi usada antes através de um motor de busca reverso, como o Google Images.

Além do mais, a utilização de inteligência artificial para a geração de imagens também coloca grandes desafios na definição do que é verdadeiro e do que não o é!

uma iniciativa: o largo.
Fontes: EUvsDisinfo | Diário de Notícias | CNN Portugal | Unsplash | Yahoo News UK | Reddit r/midjourney