Em 277 barras de cereais de dois grandes retalhistas, muitas delas não cumprem as diretrizes nutrici
por CIS-Iscte
Uma equipa de investigadoras do Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte), do Ispa e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa-IPL analisou as barras de cereais disponíveis no mercado português, tendo encontrado discrepâncias entre as perceções de consumidores e o conteúdo nutricional real destes produtos.
Num mundo em que a conveniência muitas vezes se sobrepõe às escolhas saudáveis, as investigadoras Magda Saraiva (William James Center for Research, Ispa), Margarida Garrido (CIS-Iscte), Cláudia Viegas (ESTSL, IPL) e Marília Prada (CIS-Iscte) tiveram como objetivo mapear o perfil nutricional das barras de cereais, uma escolha popular de snack entre os consumidores atarefados. “A qualidade nutricional dos diferentes tipos de barras de cereais disponíveis em Portugal e as perceções das pessoas sobre elas não tinham sido exploradas anteriormente”, afirma Magda Saraiva, a primeira autora do estudo, destacando o seu aspeto inovador.
Depois de analisar a informação nutricional de 277 barras de cereais de dois grandes retalhistas, a equipa de investigação descobriu que muitas barras de cereais, muitas vezes comercializadas como alternativas saudáveis aos snacks tradicionais, não cumprem as diretrizes nutricionais nacionais relativas a nutrientes essenciais como o açúcar, a gordura e o sal. “O teor de açúcar variava muito entre os produtos analisados”, afirma Marília Prada. “Verificámos que algumas barras tinham menos de 1%, enquanto outras chegavam a uns surpreendentes 57%”, continua. De acordo com o trabalho de investigação, mais de metade dos produtos foram classificados como tendo um elevado teor de açúcar e menos de 20% seriam classificados como “verdes” no sistema de semáforo nutricional. “Estes dados são alarmantes, especialmente quando consideramos que estes produtos podem ser considerados muito convenientes e são comummente anunciados como uma escolha saudável”, acrescenta Magda Saraiva.
No estudo, os e as participantes apreciaram o sabor e a conveniência destes snacks. Contudo, também os consideraram pouco saudáveis, altamente calóricos e excessivamente processados. Margarida Garrido acrescenta que “a perceção das barras de cereais como pouco saudáveis foi particularmente evidente entre as pessoas com formação em áreas relacionadas com a saúde”.
Uma das tarefas que os participantes tinham de completar no estudo era estimar a percentagem de açúcar, fibra, gordura e proteína contida em diferentes barras de cereais. “Verificou-se uma lacuna significativa na compreensão do consumidor sobre o conteúdo nutricional, com participantes a sobrestimarem os níveis de proteína e fibra nestes produtos”, afirmou Cláudia Viegas. De acordo com a equipa de investigação, estes resultados sugerem a necessidade de melhor educar sobre a leitura dos rótulos e a compreensão das orientações nutricionais, uma vez que esta perceção errada pode levar os consumidores a fazer escolhas que não estão alinhadas com os seus objetivos de saúde.
“As implicações deste estudo vão para além das escolhas individuais dos consumidores”, afirma a equipa de investigação. Os fabricantes devem reconsiderar a fórmulas dos seus produtos, com foco na redução do açúcar e da gordura e melhorando a qualidade nutricional, algo que deve ser acompanhado de uma rotulagem clara e transparente. A principal conclusão é a necessidade de um esforço colaborativo entre as partes interessadas, incluindo decisores políticos e organizações de saúde, para promover opções mais saudáveis no mercado e, sobretudo, ajudar os consumidores a tomar decisões informadas.
Este texto é publicado n’o largo. no âmbito do projeto "Cultura, Ciência e Tecnologia na Imprensa", promovido pela Associação Portuguesa de Imprensa.
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Canal de informação chega a duas novas operadoras esta segunda-feira.
por Bruno Micael Fernandes
O canal de notícias RTP3 está agora disponível em Angola e Moçambique através das operadoras Multichoice Africa naqueles dois mercados.
Numa nota desta segunda-feira, a estação pública portuguesa esclarece que o acordo de distribuição vai permitir "levar mais longe a missão da RTP, enquanto operador de serviço público, pela sua relação privilegiada com os países de língua portuguesa e ir ao encontro das necessidades dos diversos públicos".
Os espetadores angolanos poderão acompanhar a RTP3 através da operadora DStv, na posição 532. Já os espetadores moçambicanos, poderão ver a estação através da operadora GOtv, no canal 35. Contudo, para assistir, poderá ser necessário subscrever um pacote de canais específico.
"O que se passa no mundo e os temas que marcam a atualidade, sempre com o rigor e a confiança que definem a cobertura informativa da RTP, é agora também assegurado pela distribuidora MultiChoice", acrescenta a estação pública.
Pertencente ao serviço público de rádio e televisão, a RTP3 é um canal de notícias 24 horas, tendo esta designação desde 2015. Atualmente, está presente em todos os operadores nacionais, assim como na TDT.
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Canal vai estar presente em três operadoras nacionais.
por Bruno Micael Fernandes
Depois da substituição da TVI Ficção pelo V+TVI, o espaço no cabo dedicado à ficção nacional ficou orfão... mas não por muito tempo. A SIC prepara-se para lançar um novo canal: o SIC Novelas, que está disponível na plataforma de streaming do grupo Impresa, a Opto SIC, vai chegar à MEO, NOS e VodafonePortugal.
A informação foi divulgada pela própria estação num anúncio que tem estado a passar nos intervalos da emissão do "terceiro canal".
Não se sabe, contudo, quais serão os conteúdos que farão parte da grelha do canal. Atualmente na Opto SIC, "Dancing Days", "Rosa Fogo", "Floribella" e "The Light Of Hope" estão em emissão em formato maratona.
O canal ficará disponível no dia 01 de outubro na posição 14 da MEO, 131 da NOS e 69 na Vodafone Portugal.
Lançado em 2023, o SIC Novelas foi anunciado como sendo o primeiro canal FAST ("Free ad-supported streaming) de uma televisão portuguesa, sendo o seu acesso gratuito para o espetador.
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Série de seis episódios é do mesmo criador de “Peaky Blinders”.
por Bruno Micael Fernandes
É descrito como sendo um "thriller de alta cilindrada" e uma "saga familiar". Chama-se "This Town" é a nova série do TVCine Edition, que estreia esta quarta-feira, dia 25.
Criada por Steven Knight, que também desenvolveu a série "Peaky Blinders", "This Town" passa-se no Reino Unido de 1981: "Ambientada num mundo de laços familiares, emoções adolescentes e música que definiu uma geração, "This Town" conta a história da formação de uma banda num cenário de violência, capturando o modo como o génio criativo pode emergir de um tempo de loucura", refere o canal premium de cinema, acrescentando que a série seguirá "um grupo de jovens que lutam para escolher o seu próprio caminho na vida e que precisam de uma segunda oportunidade oferecida pela música".
Com seis episódios, a série terá também uma banda sonora de Kae Tempest, Dan Carey e ESKA, além dos temas que marcaram aquela época. Levi Brown, Jordan Bolger, Ben Rose e Eve Austin encabeçam o elenco que inclui Michelle Dockery, Nicholas Pinnock, David Dawson e Geraldine James.
A série de seis episídios será emitida todas as quartas-feiras, a partir das 22h10, no canal TVCine Edition, ficando disponível na plataforma de streaming TVCine+.
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Chama-se BRÄNNBOLL e conta com 14 artigos no cardápio.
por Bruno Micael Fernandes
Querem-se adaptar a qualquer divisão da casa, assumindo um "design arrojado e colorido". É o objetivo dos 14 artigos da coleção BRÄNNBOLL que a IKEA Portugal lançou nas suas lojas este mês.
Segundo a marca sueca, a coleção "pretende mostrar que, tal como brincar, jogar deve ser para todos, e devemos conseguir fazê-lo em qualquer área da casa, sem ter de esconder ou disfarçar", reforçando que o conjunto é algo "revolucionário", até porque segundo a investigação dos designers, "os jogadores e as pessoas com as quais partilham o espaço, querem peças flexíveis que permitam criar um espaço para gaming, quando se está a jogar, e que se integrem muito bem na decoração da casa, quando não se está a jogar".
Com "móveis portáteis e produtos adaptáveis para vários fins, bem como produtos para organizar o equipamento ou manter os petiscos de fácil alcance", a coleção também se destaca pelo facto de se afastarem "da estética de gaming tradicional, de forma a serem integradas na decoração da casa", mas "contribuindo para um melhor desempenho durante as sessões de gaming".
A coleção também incluiu "valores fundamentais, como união, inclusão, saúde e bem-estar, com o objetivo de reforçar que o gaming é acessível a todos, independentemente da idade, do género ou do estilo".
Os produtos BRÄNNBOLL já estão disponíveis nas lojas da IKEA Portugal.
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