Projeto retoma troca de notícias que existiu nos primeiros anos da RTP África.
por Bruno Micael Fernandes
Chama-se RTP NET e junta RTP, TPA, TCV, TVM e TVS, as estações públicas de televisão de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, numa plataforma de partilha de conteúdos jornalísticos e informativos.
Lançado esta quinta-feira, o projeto permite a troca de reportagens, entrevistas e outros conteúdos informativos de forma diária entre todas as estações, sendo que as televisões parceiras poderão utilizar como entenderem, mantendo, no entanto, a sua independência editorial. A plataforma recupera uma iniciativa já existente nos primeiros anos da RTP África em que estações parceiras trocavam notícias via satélite.
"A RTP NET contribuirá assim para pormos informação à disposição uns dos outros, promovendo uma compreensão mais ampla e uma cooperação mais estreita entre Portugal e os PALOP", refere a diretora da RTP África Isabel Silva Costa, numa nota à imprensa, reforçando que a plataforma irá "promover a diversidade da informação através da televisão" e a "partilha de conhecimento e perspetivas entre as televisões de serviço público".
A responsável considera também que a nova plataforma reforça os objetivos e a missão dos meios de comunicação social: "Num mundo cada vez mais globalizado, torna-se cada vez mais necessária esta cooperação internacional para ajudar a construir sociedades informadas, conscientes e participativas, ajudando ao desenvolvimento e progresso de todos os países envolvidos", acrescenta.
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A atriz portuguesa Estrela Novais morreu na madrugada desta sexta-feira. A informação foi avançada pela Companhia de Teatro Seiva Trupe na sua página na rede social Facebook.
Nascida no Porto em 1953, Novais é um dos nomes incontornáveis do teatro e televisão. Foi uma das fundadoras da Seiva Trupe, em 1973 e fez parte do elenco de diversas séries e novelas dos três canais generalistas.
"Na Paz dos Anjos", "Olhos de Água", "Doce Fugitiva", "Morangos Com Açúcar", "Onde Está Elisa?" ou, mais recentemente, "Queridos Papás" foram algumas das produções em que participou.
Tinha 70 anos.
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"Celebrar mulheres extraordinárias que moldaram o mundo" é o objetivo da ação da BOOMFIT para o Dia Internacional da Mulher. Lançada esta semana, a iniciativa "#EmpoweringWomenBoomfit" da loja online de produtos de fitness quer assinalar o empoderamento feminino e inspirar as mulheres a tomarem o destino nas suas mãos.
Numa nota enviada à imprensa, o CEO da empresa Vítor Brandão diz que a ação "é só mais um momento em que a nossa empresa quer assumir-se com um player que acrescenta valor na sociedade, contribuindo para a discussão e para a mudança".
A iniciativa arrancou com a publicação de um vídeo, onde é mostrada uma enfermeira que se mostra a cuidar de si antes de ir para o ginásio fazer mais uma sessão de treino: "Recorremos ao Fitness para mostrar que uma Mulher, mesmo sendo uma profissional de saúde com uma vida intensa, também pode, e deve, cuidar de si mesma, assumindo uma postura mais ousada sem quaisquer julgamentos, provando que não há exercícios ‘mais para mulheres'", sublinha Brandão, até porque "a Mulher pode pegar em pesos ou em barras e praticar boxe sem perder a sua identidade que faz dela um ser humano poderoso".
Além de um vídeo, que está online desde esta quarta-feira, a campanha também inclui o movimento #EmpoweringWomenBoomfit que decorrerá ao longo de todo o mês de março e que pretende envolver todos os clientes da marca, através da partilha de fotos de flyers criados pela equipa da BOOMFIT nas redes sociais: "Em todas as encomendas, serão distribuídos flyers com imagens ‘pop-art’ de mulheres emblemáticas que, de alguma forma, vincaram a sua presença no mundo e fizeram diferente na luta pela igualdade”, explica Brandão, que acrescenta que os clientes são convidados a partilhar a fotografia dos flyers que recebem nas redes sociais, sendo que a empresa os vai recompensar por essa divulgação. "Temos de reconhecer quem se envolve e quer viver num mundo mais igualitário”, frisa.
O realizador e crítico português António-Pedro Vasconcelos morreu esta terça-feira. A notícia foi avançada pela família em comunicado.
Estava internado no Hospital da Luz, em Lisboa.
Nascido em 1939 em Leiria, Vasconcelos foi um dos maiores realizadores portugueses, tendo também sido crítico literário, cronista e comentador televisivo. Da sua carreira, constam filmes como "O Lugar do Morto" (1984), "Jaime" (1999), "Call Girl" (2007), "A Bela e o Paparazzo" (2010), "Os Gatos Não têm Vertigens" (2014) ou "KM224" (2022), o seu último filme. Produziu também séries documentais e de ficção, como "Aqui D'El Rei", transmitida em 1992 pela RTP.
A intervenção do realizador foi além do cinema, tendo feito parte da associação "Passo a Palavra", manifestando-se contra a privatização da TAP. Foi também docente na Escola de Cinema do Conservatório Nacional e coordenador da licenciatura de Cinema, Televisão e Cinema Publicitário da Universidade Modena de Lisboa.
Tinha 84 anos.
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