A Paróquia de Cortegaça, em Ovar, promete “agir em conformidade” contra o que diz a “forma “espalhafatosa” como o artista José Malhoa e a sua equipa de produção usaram a Igreja Matriz” daquela freguesia.
Em causa, está o videoclip do tema “Ela Queria Três” (Vidisco, 2022), que foi disponibilizado esta terça-feira no YouTube. O vídeo apresenta cenas gravadas no interior e no exterior do local de culto, o que levou a paróquia demarcar-se, dizendo que as gravações ocorreram à sua revelia: “A Paróquia de Cortegaça e o seu Pároco, responsável máximo da Igreja de Cortegaça, em momento algum receberam qualquer pedido de autorização para as filmagens deste videoclipe do Artista José Malhoa”, refere o comunicado partilhado na página de Facebook.
A paróquia acrescenta que sente “indignação” pela utilização da igreja para um “uso satírico e imoral, ao serviço de um objetivo e propósito de âmbito pessoal, desrespeitando toda uma comunidade que tem na Igreja de Cortegaça a sua referência e identidade” e considera o ato como “uma profanação do espaço interior da nossa Igreja”.
Prometendo “agir em conformidade”, a paróquia diz que vai “analisar devidamente toda esta inconveniente situação, inteirando-nos do respetivo enquadramento legal”.
Ainda não há uma reação por parte do cantor.